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sábado, 19 de novembro de 2011

A APROXIMAÇÃO!


Em alturas da nossa vida é necessário fazermos um balanço da nossas relações, na nossa relação connosco, com o universo da nossa existência e daqueles que fazem parte de nós.
Apesar de nem sempre desejarmos essa aproximação, ela dá-se quase sempre de forma inconsciente, traze-la para a consciência é imprescindível, para a nossa saúde psíquica e humana.

Algum simbolismo nem sempre é desvendado no momento dessa exploração que se dá por nós, esse simbolismo actua fora da matriz, de forma que o consciente não possa impedir a elevação necessária, a cura certa ao nosso estado de ser.

 Jesus sabia que utilizando linguagem corrente, a matriz acessava ás consciências manipulando dessa forma os estados interpretativos de cada palavra em cada mente viventes de si.
Os jogos iniciavam-se assim, como o caçador e a presa perseguindo, manipulando, coagindo, abduzindo, agredindo, vitimizando, roubando, aliciando, enfim tudo servia para levar os seres a propósitos menos divinos, para levar aos interesses de meia dúzia de senhores que vão enriquecendo através de milhares que lhes dão a energia necessária para que isso aconteça, estimulando assim a ignorância, parindo logo de seguida uma filha chamada pobreza.

Por essa razão Jesus utilizava muito simbolismo, falava por parábolas, por códigos e geralmente quando utilizava a linguagem corrente era com a perfeita consciência de levar a matriz agir num propósito especifico em que era de seu interesse, ou seja perfeitamente consciente de si.
Ele sabia exactamente como se passava o processo perante as leis universais, ele conhecia toda essa aplicação e o choque das leis humanas, e....
E; a verdade é que não as temeu, aceitou-as, provando assim que as suas leis estariam erradas e que ele quando essas leis já esquecidas estivessem, pois ele ainda assim permaneceria sobre qualquer lei.

 Então vibrar fora de uma mente astral é fundamental, e é necessário que entendam que dali para baixo os degraus são transitórios, ilusórios e  descontínuos, pela programação do medo das mais variadas formas, pois assim se dá toda a ilusão da manipulação, levando por vezes até ao excesso da falsa confiança .
Desde as uniões por interesses, ás separações por interesses, assim se move o mundo da dualidade e divisão, mas o real é que para além de acontecer fora, também acontece dentro de cada ser, desta maneira assim se dá a separação ou fragmentação em si, saindo muito facilmente da unidade para dar inicio à experimentação de si mesmo, na vivência desse estado de separação.

Nos planos divinos, o ser com  a consciência una entende estes estados pela evolução e necessária saída de estados viciosos de dependência e apego que contaminam o DNA de cada ser.
Nos planos astrais, começa o conflito gerado pela separação, pela mente dual entre o positivo e o negativo, em que se atraem independentemente do grau de consciência, independentemente da missão espiritual ou cármica de cada um.

Então o ser questiona-se o porquê de atrair determinado tipo de pessoas para a sua vida por vezes conscientemente outras nem por isso.Começa a usar o mental e nem sempre o superior para mudar as suas escolhas, ou para fazer melhores escolhas, e quanto mais deseja que acabe o jogo, mais o jogo em si se vai impondo, a matriz começa a exercer a pressão, já o fez até com Jesus quando o descobriu, e fá-lo com cada um.
Assim essa parte crística que existe em nós, será sempre forçada pela matriz que não aceita o Cristo que habita em cada um, porque esse Cristo que habita em cada um, certifica-se que cada partícula sua nos tirará da matriz, permanece ligada ao Pai, ao nosso criador desde sempre.

Esse Cristo ainda hoje fala numa linguagem para além da linguagem corrente, fala por simbolismo, por parábolas, orações, mas sobretudo fala no silêncio do ser, pela transformação que acontece em cada um.
Ele fala através do amor puro, de um sorriso, de um choro diferente, de um abraço da alma, ele fala através de uma dor que acordou no teu corpo, para acordar uma comunidade da sociedade para a luz da sua humanidade, ele fala-te no silêncio porque no silêncio de ti ele escuta-te, ele escuta o teu silêncio desde que existes no coração de Deus.
Desde que existes desde sempre, desde que a eternidade em ti nasceu, e a matriz essa é a roupa que despes, quando desejas encontrar-te com Deus, com o Cristo em ti.

Quando desejas de verdade encontrares-te com o verdadeiro amor que já sois, aquele que pelo mesmo amor te gerou!
E todos os que acreditarem que sois o Cristo, pois o Cristo em vós se revelará pelo silêncio do amor que te encontras.
E todos os que acreditarem que não sois o Cristo, pois em vós ele se revelará na ausência do vosso silêncio, pela ausência do amor que te encontras.
 Assim se dá o universo em equilíbrio, entre o que dá e o que recebe.

Muita paz!
Eugénia De Almeida








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