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domingo, 16 de outubro de 2011

VIDA!


Por trás do invisível, existe um espírito grandioso que tudo pode, que tu crê, benévolo, imaculado, glorioso, abundante, um espírito do qual você faz parte, um espírito que faz parte de si.
Por vezes num grito de guerra, a alma reclama por espaço interno, pela necessidade de se esvaziar do esquemas programados  e negativados desde a infância.
Homens e mulheres, diariamente questionam-se sobre esse espaço, esse desconhecido de si, que grita no silêncio do caos que habita em cada ser.
O sentido da existência remonta ao sentido da vida, ao sentido de si, conquista após conquista o vazio da vida vai ocupando lugar sobre o preenchimento total do universo abundante do ser.

O ser questiona-se, depois da sua curta vida num legado maior ou menor, onde a alma recusa-se a ser um punhado de conquistas supérfluas.
Homens e mulheres questionam as sociedades e culturas que ajudam a construir e a promover, a impotência de uma realidade que reclama transformação desde que o tempo era tempo em si.
A ciência arbitra sobre o ser, numa religião invisível transformada e manipulada pelos vários interesses.
Neste novo tempo, em que o espaço não tem tempo, em que o tempo pede espaço dentro de cada um, é necessário parar e reflectir, é necessário parar o pensamento e deixar que o silêncio se manifeste.
Hoje num acordar neste planeta, se cada um estivesse no lugar de Deus escutaria na voz de cada alma, que desejava uma vida diferente.
Foi essa vida, porque Deus se escutou em nós que viemos, e é essa mesma vida que nos cabe a cada um reclamar essa mudança sem o impormos ao nosso semelhante.
Hoje num passeio matinal deixando o sol brilhar, podemos olhar para trás, e compreendermos mais um pouco  do caminho, podemos olhar para a frente e sentirmo-nos perdidos no caminho, mas podemos acordar aqui e agora e construir esse novo caminho.
Depende unicamente dessa vontade de ultrapassar o medo do desconhecido; e quem conhece o quê afinal?

"Vida és o desconhecido que nos propusemos a atravessar".

E para a atravessarmos não podemos seguir o medo, esse é estático e paralisa o ser, temos de seguir a vida, e vida é amor, vida é espírito, vida é respirar consciente da luz que emana do seu ser, uma luz que faz toda a diferença na consciência, pois quando tem consciência é porque despertou o amor dentro de si.
Esse é o único espaço conquistado em si que será eterno, que transformará todos os seu universos, se se deixar guiar por ele.
E é nesse amor, e por amor que todo o ser deseja viver.
Muita Paz !
A consciência universal crística una

Eugénia De Almeida

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