E de novo, pintamos com cores agora translucidas, agora mais cristalinas as nossa vidas.
Agora é tempo de entregar memórias gastas doentes de um inconsciente colectivo, doente, triste, apático, subversivo, abandonado, rejeitado e só à reciclagem e desintegração definitiva.
É tempo de dizermos o "não" ás reformas condicionadas por programas egoístas, darmos lugar ao mundo de cor que teima em querer se revelar em cada um.
Em todos de igual forma ele irá surgir, isso é uma certeza absoluta.
Para cada um de nós basta apenas aceitá-lo, como se aceita tantas outras coisa que não desejamos e sabemos ser errado.
Jesus não quer que lhe entreguem nada, pois ele fez exactamente o contrário, foi ele que se entregou por nós, foi ele que nos entregou a vida, o amor, a liberdade e doou a dele.
Em cada um de nós ele está vivo, cheio de cor para dar ao mundo, para sermos esse mundo, onde já fomos tantos outros através da ignorância.
Os sacrifícios devem ficar no passado, substituir por amor, gentileza e a unidade da nossa liberdade de seres divinos que somos.
Muita Paz!
Eugénia De Almeida
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