O som que atravessa o silêncio da quietude em mim, anseia pela dança das estrelas que culminam nos estados das elevadas partículas de consciências e que se fundem ao senhor supremo universal.
São gritos de vozes?
Não....
São gritos do silêncio, que se fizeram ouvir no universo místico tocado pelo humano no sagrado do meu ser, na divindade acordada em mim.
Então, amei-te humanidade, quando nasceste para a tua divindade.
Então, quis ser tua quando te despiste para mim e te entregaste ao meu amor.
Então, deitei-me contigo num deleite de amor e luz para acordar criança, virgem nas palavras dos sons silenciados pelos senhores da aliança sagrada.
Então, conheci a fragrância da morte, respirei o sopro da vida, mas foi a imortalidade em mim que se vestiu divina.
Então, conheci-te em todos os rostos e abracei-te em todos os corações..
Mas, é em todas as orações que me encontras de verdade.
É na verdade de cada oração que em ti te encontras, humanidade, quando tudo em ti é plena oração ao divino senhor supremo..
É na entrega à luz que sois, que a morte se torna a vida em ti...
Por amor..
Eugénia De Almeida
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