Duas pessoas que se aproximam,
duas pessoas que se doam um ao outro, que fazem juras de amor, que se querem, que desejam "o para sempre"...
Duas pessoas que se tatuam nas almas a força do amor, a compreensão dos universos que os uniu, dos universos onde um coletivo do caos das incertezas lhes fala sobre relações, sobre o amar a outro ser como complemento de si, como companheiro de jornada.
E um dia esses dois seres afastam-se, a jornada deixa de fazer sentido para a alma e a única tatuagem que existe na alma não a consegue apagar, apenas desejam nunca a ter feito.
Assim, se iludem as almas deste mundo de emocionais imaturos e ignorantes que vivem qualquer tipo de relação entre dois seres, como se uma banalidade, como se de um jogo de póquer ou qualquer outro se tratasse.
Um dia, apenas resta nas almas de alguns seres, tatuagens sem vida, tornadas mais um muro de lamentações com, muitas histórias vividas, escritas pela alma, esquecidas pelo coração, lembradas...
Lembradas por uma tatuagem, que um dia envelhecida na pele, apenas a deseja esconder, apenas a deseja esquecer, esquecer daquilo que por amor um dia, por amor na sua alma um nome no coração quis tatuar.
Eugénia De Almeida
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