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terça-feira, 5 de junho de 2012

AS LÁGRIMAS DE UMA CRIANÇA!




Num pousar de uma semente num ventre repleto de amor é gerada a criança que vem ao mundo, um mundo feito pelos pais, familiares e amigos.

Num mundo feito por professores, instrutores, médicos, profissionais, políticos, presidentes e os seus governantes, um mundo que faz derramar da inocência da criança a primeira lágrima.

Num pousar de uma semente de vida num ventre materno é gerada a  criança que vem a este mundo, nesta criança está um pouco do pai, da mãe, dos seus antepassados genéticos, neste corpo desta criança que dá abrigo a um espírito, uma fração de Deus, uma porção de ele mesmo para vir realizar-se pela forma.

Que pai ou mãe rejeita um filho?
Que pai ou mãe abandona um filho,  aprisiona-o, submete-o aos seus desejos e caprichos e quando se sente frustado pela vida que ele mesmo constrói faz brotar as lágrimas dos olhos de um filho?

Que pai ou mãe rejeita e abandona, aprisiona e entristece aquilo de si que vive nessa mesma criança por si gerada?

Que pai ou mãe é egoísta para por o seu bem estar, a sua vontade, os seus vícios e luxos à frente da felicidade, do direito ao amor, à saúde, ao ensino, à vida de um filho?

Que pai ou mãe vêm a este planeta para fazer mal ao seu próprio filho, à criança que ele é no futuro?

Que pai ou mãe serão capazes de dormir em paz, sabendo que roubaram a paz do seu filho, dessa criança que carrega Deus e eles mesmos dentro de si?

Que tipo de pais seremos nós, se não nos certificarmos  que cada dia mudados um pouco em nós, da imperfeição que os nossos pais ainda não conseguiram.

Que tipo de pais seremos nós, se colocarmos a nossa vida à frente da dos nossos filhos, nem que para isso custe a vida dessa criança?

Que tipo de pai ou mãe, que tipo de família ou amigos, que tipo de mundo seremos nós, para as nossas crianças,  se não conseguirmos ver em todas as crianças essa porção de Deus.
Se não conseguirmos ser em todas as crianças, um Deus que ama, que proteje que dá a vida, um Deus que é luz e verdade, compaixão e a certeza que não dará pedras a um filho se ele chora pelo direito divino ao seu pão.

Que tipo de pai ou mãe és tu, se em vez de carregares um filho no colo, e do ensinares a crescer com toda a força, toda a luz do teu ser, em vez disso, queres que ele te carregue no colo divino que tráz?

Num pousar de uma semente num ventre repleto de amor é gerada a criança que vem ao mundo, um mundo feito pelos pais, familiares e amigos.

Num mundo feito por professores, instrutores, médicos, profissionais, políticos, presidentes e os seus governantes, um mundo que faz derramar da inocência da criança a primeira lágrima.

Num mundo onde somos os responsáveis pelo secar de cada lágrima das nossas crianças, porque simplesmente fomos nós que as fizemos brotar!

Um abraço cósmico a todas as crianças deste planeta.

Muita paz e todo o amor.

Eugénia De Almeida


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