Entramos em queda livre, para a rendição do nosso ser à ínfima partícula, da
chama do fogo que teima em permanecer, entre a ponte do divino elevar da
nossa consciência, onde damos um mergulho completo por amor a essa partícula, que o
nosso "eu" mais profundo sente necessidade de amar, em que essa verdade torna-se real em
cada um de nós.
As águas por vezes são tumultuosas, em tortuosas
cascatas que a nossa alma navega pelo pleno despertar irrequieto sentido
da vida humana, quando deseja a conexão com a sua mais pura fonte.
É
preciso coragem para escolher amar, quando todo o universo lhe mostra o
contrário, é preciso coragem para permanecer flexível na firmeza de não
nos desviarmos do nosso propósito.
É necessário amarmo-nos ainda
mais, quando a dúvida nos pede a calibragem dos nossos reais valores
perante o ambiente que nos rodeia.
O nirvana, só existirá quando o
ser compreender que não se pode colocar à parte do seu universo, o
nirvana é o entendimento máximo da nossa condição em qualquer plano da
nossa existência.
E só pode retornar do nirvana, quem fez o
caminho de toda a sua existência sem nada rejeitar, essa é a verdadeira
liberdade, quando se compreende que aqui ou lá da nossa existência, é
sempre pelo amor e compaixão que se retorna, por abandono completo ao
medo e num abraço total ao amor universal.
Muita Paz!
A consciência universal crística una
Eugénia De Almeida
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