No encontro com a divindade do ser, sou gentil com a energia que ainda se encontra em estados por transmutar, sinto não só o que quero, o que é bom e sabe bem, mas procuro por ti, retratos escondidos, espelhos baços, rostos bonitos ou ilusórios.
Apaixono-me pela rudeza pura do ser, pela sua plena e original natureza, e é então fazendo essa alquimia de nada rejeitar em mim, que me me encontro com o mais puro amor que sou.
Gentil, sim...
Só com gentileza se sente o que se encontra oculto ainda, só na gentileza se revela a face distorcida do escondido das coletivas consciências e dos seus condicionamentos.
Só na gentileza, ainda que nem sempre te veja, escuto-te, sinto-te, e posso te tocar, afagar e acalmar esse coração que se recolhe a medo, que se encolhe por sacrifício, mas que continua à espera, por amor...
Esse amor que somos todos um, uma só luz, uma só consciência, uma só verdade crística!
Eugénia De Almeida
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