Amar é como adormecer numa barca no leito de um rio, onde o
destino o poderá levar ao oceano, mas apenas é amor, se no adormecer e no
acordar, existam uns braços para lhe lembrar que existe um leito.
Seja ele um leito de água ou de cetim, mas que seja ele um
leito unicamente de amor.
De outra maneira nunca encontrará o oceano da vida, nunca
encontrará a razão da sua real existência e sem ela, jamais se dará esse
encontro com a sua alma, nunca saberá o que é mergulhar no mais puro de si e
encontrar o mais puro de outro ser.
Amar é como adormecer no leito de um rio, quem sabe até num
lago, mas acordar nos braços de um oceano, de um oceano de amor, acordar nos
braço do ser que se doou por si, que em si se encontrou.
Amar é adormecer e acordar para o amor.
Amar é mais do que um leito, é o oceano do infinito em si.
Eugénia De Almeida
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