A palavra deve ser escutada, com o coração, com o interior.
E toda a palavra provém do verbo do criador, cabe-nos tornar sábias
toda e qualquer palavra.
Sabedoria não é a palavra, mas conhecer a palavra.
E não há forma nenhuma de conhecer essa palavra, essa
sabedoria, sem se encontrar o sábio que há em nós.
Por isso se diz, quando o discípulo está pronto o Mestre
aparece.
Só encontramos o Mestre fora, porque o encontramos dentro de
nós.
Todos os sábios, ou mestres não seguem ninguém, mas todo o universo, pelo sábio mestre que habita dentro de si, mas agora desperto.
O externo, será sempre a ilusão e a separação, pela
dualidade que apresenta de um colectivo que vive dessa ilusão holográfica do externo.
O sábio, conhece o " fútil "e o "valioso", e torna o valioso
numa futilidade para ir mais além.
E torna a futilidade, valiosa para ir mais alem.
É assim que transcende a dualidade tornando-se o seu próprio garimpeiro, assim como Jesus o é, um pescador de homens do
seu interno, desse universo de si mesmo que tudo contem.
Numa futilidade, tão valiosamente rica de si mesmo.
Com todo o amor, pois o sábio é sempre o amor quando desperto em nós.
Muita Paz!
Eugénia De Almeida
Sem comentários:
Enviar um comentário