Nada como uma tarde de inverno onde a chuva solta, brinca com a gravidade do espaço beijando os nossos rostos, roubando o protagonismo da nossa atenção.
Nada como umas pequenas gotas batendo nas vidraças das nossa casas, para nos transportar para momentos de calor humano.
E entre o silêncio que separa cada gota de si, entre o som do cântico do cair dessa chuva que nos molha a alma e lava o chão deste planeta, existe um momento em que nos encontramos na brevidade de cada olhar, na ternura de cada acenar, num até breve.
Tocam-se uns lábios despertando um beijo, beijando não a boca, mas toda a alma que beija por amor.
Com amor, um amor que sabe esperar para beijar quem ama!
Um amor que se reconhece no reencontro de quem se ama!
A luz de quem ama.
Muita Paz!
Eugénia De Almeida
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