Porque apenas no meio da escuridão, se consegue distinguir a verdadeira luz de uma estrela, da luz de uma constelação, de um sol, apenas quando rompe do teu interno o verdadeiro despertar da luz do teu ser, e quando se dá esse reconhecimento dentro do teu ser, o interno indo ao encontro do que está externo, o que está em baixo indo ao encontro do que está em cima.
Quando o toque celeste em ti acontece, vem do sagrado fogo interior, da chama que crepita dentro do teu ser, é nessa chama onde morre o humano para que o divino, para que o sagrado possa então despertar e permanecer.
É lá no centro do universo, que no encontro com outros que fazem parte nós, é lá que o nosso brilho se torna único, o nosso pulsar se torna sagrado, é lá, olhando para cima que esse encontro interno se dá , que nas revelações sucedidas na quietude do universo em nós, que deixamos de estar separados, que deixamos de nos sentir sós, que deixamos nos ouvir o espirito com a claridade da luz das verdadeiras estrelas dos verdadeiros Sóis.
Lá é onde nos encontramos nas nossas origens, e quando isso se dá todo o universo é nosso lar, aqui e lá, lá ou aqui pouco importa quando olhamos as estrelas, quando contemplamos o universo dentro e fora de nós, porque é lá que nos faz viver o aqui, é aqui que podemos adorar a luz das nossas origens "tão lá".
Essa origens que acordam dentro de nós, onde tudo começa, o principio e o fim, o Alfa e Ómega.
Essa unidade perfeita, que se renova dentro do ser como uma canção, como água e fonte de uma só criação.
Assim como uma estrela brilhas do centro da tua origem, pulsas amor por todo o universo em ti.
Eugénia De Almeida
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