Entende que, para poderes vestir a verdadeira essência da humildade do ser, terás de te desnudar do ego, do sexo, da cor, dos desejos, das vontades, das crenças, dos julgamentos, do que acreditas ser verdade.
Para que, então silenciando esse mental em ti, essas vozes que se pronunciam através de inconscientes planetários, através das mentes coletivas planetários e condicionados, através de heranças familiares, de arquétipos negativos, possas então conseguir escutar o teu semelhante, que és tu também.
Através do silenciar de tudo o que julgas ou pensas ser, possas então no outro encontrar a humildade, essa essência que silencia o seu universo para que o outro se expresse, se torne pequeno, para que o outro se sinta grande.
Para escutares a humildade como um universo a despertar aqui e agora, terás de fechar as tuas portas, a todos os que te queiram levar para os caminhos, onde o ego nunca conhecerá a face da humildade.
Terás de recusar todos os caminhos e seus intervenientes, onde o ego se confunde no espelho da humildade, e se ilude ainda mais no seu narcisismo, no seu fácil e habitual egocentrismo.
Onde facilmente cai nas suas próprias malhas, porque conta apenas com a sua esperteza, onde confunde a humildade do iluminado, com a esperteza ou ignorância do falso conhecimento.
O ego é sempre aquele que atua em grupo, num conjunto sempre muito interessante de personalidades, de arquétipos de si mesmo, uma consciência dual e separatista.
A humildade nasce em ti, quando provem da glória do criador, algo que não serve o narcismo e egocentrismo, mas sim o serviço e o amor, a compaixão de que todos os seres se encontram nos vários patamares da evolução de si mesmo, e nenhum é mais importante que o outro.
E se for, que sejas tu mais importante que eu, porque:
Um corpo de luz em ti, que se doou como humildade.
Muita Paz!
Eugénia De Almeida
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