Love Me

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

O homem divino!



Não te digo tudo o que te fiz, porque teria de te dizer o que tu não me fizeste.
Não te digo o que te faço, pois deste modo, tenho de te dizer tudo o que não me fazes.
O homem consciente mede as palavras na proporção das suas atitudes.

O homem comum não mede a proporção das suas próprias palavras e desconsidera as atitudes.
Entre o divino e o humano o homem consciente eleva- se, mas o homem comum, já esse, zomba e rebaixa.
Na dignidade procura sempre guiar- te pela sabedoria da consciência cardíaca.
E mesmo, quando a maior das injustiças te tenha sido feita, não te faças tu, uma maior ainda.
Então...
Guarda a palavra no bolso, mas liberta- a do coração.
E recorda...
Há corações, que ainda entra lá qualquer palavra, outros há, que não entram nenhumas.

Como a água do rio te refresca os pés nus num dia de sol, ela escorre- te por entre os dedos e lava- te também a alma, mas não só, ela quando te toca, ainda que na extremidade do teu corpo, ela renova- te a consciência e refresca- te o corpo.
Acorda todas as tuas celulas, energiza cada molecula ou particula fisica e espiritual.
Assim o coração do homem consciente comunga com os planos da natureza divina mais elevados, mas coração do homem comum, apenas vivencía as temperaturas do que vê e sente, desperdiça assim nos actos de gozo até a sua própria natureza humana.
E desta forma, o homem comum separa a consciência e o coração, ficando sem nenhum, o homem consciente une os dois, ficando em tudo.

É neste sentido, 
que se constatou até pelos mais divinos eruditos, a necessidade de separar o trigo do joio, e constatei eu, pelos tempos de experiência com os dois, que na verdade eles sempre estiveram separados, sendo unidos pela natureza divina em épocas de grandes transformações e caos.

Mas constatei também, que a natureza divina vai ao seu próprio encontro nessas mesmas épocas, e a natureza comum tenderá em perder- se entre o divino e o humano, e nem sempre vai ao encontro de si mesmo, muitas vezes a sua tendência será sempre a da separação e caos.
O mundo subtil não cria tensão, logo, fácil é o caos mover- se mais depressa e expressar- se tão bem pelos mundos em criação.
Na subtilização, esta é sempre de dentro para forma que a ordem fica impressa, o caos não tem ordem e expressa- se de fora para dentro. 
Daí, a necessidade de equilíbrio entre o ser humano e o ser divino, entre a mente e o coração, entre o espírito e a emoção.
Logo...
O subconsciente é a caixa negra, e é necessário pelo menos uma vez em vida, o ser, ganhar a vontade e a capacidade de poder visita-lo, e sem reserva alguma, entrar em contacto com o que mais profundo e guardado existe dentro de si.

Só sem medo do que é, o ser, poderá encontrar o oásis que existe dentro de si.
E assim, beber da fragrância mais pura e saciante do divino que há em si.
Então, viverá desse amor, desse barro que, apenas aquela fonte lhe permite moldar- se sem se perder e sem perder gota alguma que veio trazer ao homem comum. 

Eugenia De Almeida


terça-feira, 9 de janeiro de 2018

O vinculo da gratitude!


A gratidão é um estado de comprometimento de vinculação do nosso nível mais profundo e não temos qualquer receio ao faze- lo...
Tem gratidão nesse estado...
Gratidão ao meu ser e a todo o universo...
Gratidão por seres como és, em todas as formas me encontras.

Adonai!

Eugenia De Almeida

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Amar e multiplicar!


Um dia ao olharmos para quem amamos, num estado de lucidez e amor tão profundo e abrangente, descobrimos que essa pessoa nunca nos conheceu, nunca teve amor verdadeiro pelo nosso ser, quando ela  ainda se desconhece a si mesma. E é impossível à consciência dimensionarmos o que quer que seja sem nos tornarmos estáticos, sem tornarmos momentos da nossa vida, dessa vivência ou "fragmentos do Ser " em algo estático e simbólico, em algo definido. 

E "definição" não existe para algo tão maravilhoso e poderoso como o amor que existe dentro do nosso próprio Ser.

Esse "chavão" parece pouco, mas é decisivo e cheio de espaços por completar, os mesmos espaços que estavam dentro de nós e por maior amor que tenhamos sentido ou partilhado por alguém, nunca haviam sido tão completos até esse revelador momento dentro do Ser.
Inicia-se assim, nesse preciso momento dentro do Ser, o caminho verdadeiramente iniciático. 
A faísca acendeu o fogo,  a chama voltou à vida e ardente e puro, é o fogo do Espírito Santo e tudo o que não faz parte do mesmo, regressa ao que pertence, ao pó.... 
Estando agora reclamado o que é de Deus, a Deus e o que é de César, a César!
Passamos à integralidade do Ser, na consumação com o todo em si mesmo e nele mergulhamos na quietude e contemplação da sabedoria maior e esta, encontra-se agora desperta, dentro e fora de nós.
Então, aquele momento em que olhamos dentro de quem amamos, de quem compreendemos que nunca possuímos e que a verdadeira grandeza de se amar é libertando quem ainda não atingiu este estágio Consciencial e amoroso, um estágio de desejar o melhor a quem  se ama, ainda que ele/a não entenda esse amor que não é e nunca foi estático, mas que é realizável a toda a hora em que se permite amar sem posses, sem jogos, sem manipulações de nenhum tipo. Sem solidão ou egocentrismo, em que se permita, renascer no amor puro que habita dentro do si, essa fonte inesgotável do sagrado, do divino da qual é apenas uma pequena porção, pequena mas gloriosa e poderosa porção de si mesmo como unidade desse amor puro  e cósmico.

O amor verdadeiro é despido, desnudado continuamente, descalço e desperto no ser, pela nobreza de todas as virtudes, porque a primeira a ser vestida nessa iniciação, chama-se "humildade". 
E a "humildade" para quem veste a túnica do amor puro, a túnica do Nazareno, para quem calça as suas sandálias e faz o mesmo caminho dentro e fora de si, sabe que amor maior não contempla a posse de coisas pequenas em que apenas o ego ilude a mente cardíaca contaminando o coração. 
Mas que antes, a humildade uma vez vestida, como uma jóia de devoção e contemplação ao sagrado de cada Ser, apenas se ama na liberdade de se ser como é...
E como cada um é...é a grande travessia do deserto para quem calçou as sandálias do "Mestre," para quem se despiu de todas as coisas pequenas para  vestir-se da riqueza das pequenas coisas no Ser...

Para saber que, amar de verdade, só sendo livre nesse amor e é dinâmico, a única essência que dá inicio a tudo.
E por amor apenas quem ama de verdade, com pureza na alma e coração activo, sabe libertar e escolhe ser o pão da vida, nutrindo-se a tudo e todos, saciar-se como água da vida e renascer como o sal da terra no divino que habita dentro de si e de cada um que a si chegue... 

Amo-te e hoje ainda não to tinha dito...
Porque o amor puro é, foi e será sempre o meu verdadeiro lar..
Em ti, em mim, no outro...
Estou onde se encontra esse amor, porque esse amor nunca me perdeu e permitiu que todo o universo em mim e por ele, se viesse libertar...
E só em liberdade se sabe amar...
Só em liberdade, nesse amor puro e cósmico se possui de verdade o que jamais pode ser possuído...
O teu próprio Ser!!
Esse que é o amor puro em ti...em mim...no próximo...

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Confiança no seu respeito.



A confiança não se dá, conquista-se, e depois de conquistada ganha-se de imediato algo muito nobre que se chama respeito, " respeito", uma palavra que muito se fala mas pouco se compreende a verdadeira nobreza da sua essência.
Quando se perde a confiança, quebra-se o respeito e por mais que as pessoas desejem voltar a confiar na outra, por mais nobre que seja o coração, quando olharem um para o outro será sempre como verem os reflexos dos seus rostos num espelho estilhaçado.

E nisso não há nobreza alguma, quando tiver ganho a confiança de alguém, compreenda que nunca a terá...

A confiança conquista-se passo a passo com muita nobreza de alma e coração, não se ganha nas loterias, nem por acaso.Veja o quanto é difícil confiar em si, como seria fácil confiar nos outros e vice-versa?
Não se engane, confie em si para ser verdadeiro consigo e com o seu semelhante, estará cada vez mais próximo do que se chama "respeito."

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

A morada suprema de um ser luz!




Dentro de um cardíaco activo e desperto pela centelha divina, ancorada a alma pela fragrância do Cristo em mim.
Houve momentos que as palavras do Crísto ecoavam pelo meu ser, guiando-me pelas consciência resgatando assim a luz na unicidade que teimava se trair a qualquer momento.
Nesses momentos, bebia da sua palavra saciando-me do conhecimento, nutrindo-me pela sabedoria emanada pelo poder do verbo, pelo fogo do seu olhar, pelo toque seguro e gentil das suas mãos que eu reconhecia como lar.
Atingindo a consciência Suprema, ao nos diluirmos pela expansão nesse todo cósmico, não desejamos falar, entendemos o silêncio, não o silêncio humano ou dimensional, mas a quietude do universo, entre o vácuo e o vazio, onde tudo se torna cristalino e conseguimos ser e viver o que quisermos no universo, onde conhecimento algum nos é negado.
Como poderei eu transformar em palavras, aquilo que palavra humana alguma pode catalogar, representar ou revelar .
Sinto que traio o universo e o meu próprio ser, se venho falar do “espectáculo que é o fogo de artificio” a alguém que nunca o viu.
Opto então por silenciar, para não contaminar qualquer ser, para que um dia também ele possa viver de verdade o que falo, garantindo assim que não sofre de  manipulação mental pela palavra inapropriada.
Mas ainda assim, houve um tempo que as suas palavras eram como chicotadas de amor, numa voz audível por todo o meu ser, ecoando pelo meu universo sem que eu a pudesse calar, esquecer ou delas me desviar.
A sua mão, estava pousada sobre o meu ombro direito, e todo e qualquer caminho se fazia por onde apenas e só ele me conduzia.
As palavras saiam de dentro de mim, e a escrita era como água que corria de fontes divinas que pulsavam nas minhas veias em direcção ao cardíaco onde os êxtases eram profundos e quase impossíveis de suportar, fazendo os corpos purgarem  pelas irradiações inimagináveis e quase insustentáveis ao corpo físico, e ele assim falava através de mim.
Depois disse: vai e fazei o que digo, e assim te digo que é a hora de falar de amor, pois o conhecimento foi doado à humanidade, todos o terão através de ti.
“E através do amor, iluminarás as lágrimas do silêncio da terra, do mais profundo dos abismos, para que sejam elevados aos êxtases que purgam as lágrimas de amor pela chegada de cada filho à mansão do meu pai, cada alma que se eleva é uma vida que se renova, porque eu sou a água da vida".
Assim ele me guiou, perceptível por todo o meu ser, quando se tornava difícil e me desviava acreditando naqueles que em nome dele também falavam, ele rompia a matriz, e um segundo apenas, era o suficiente para acordar todo o meu ser gravando-se nos meus campos e espírito, nas minhas células e me fazendo assim retomar o caminho na humildade, quando em verdade me reclamava como sendo sua.
Mas  hoje, não o ouço como ouvia, ouço-o então de outra forma, como se ele quisesse usar as minhas palavras através dele, e não o contrário do que antes havia acontecido através de mim.
Sinto esta conexão eterna, essa unidade eterna, e sinto-o  em mim pleno e total como a minha pele, como o meu coração, como o meu espírito, como a minha alma, como a minha consciência que quase me leva à loucura de amor, onde o meu interno flameja o seu fogo ardente e sagrado activo em mim.

E escuto então, que há mais palavras dele dentro de mim desconhecidas ainda há humanidade, para nutrir de amor cada ser, por vezes penso que já não tenho mais palavras para dizer que amo, que sei o que é ser amado, mas de novo, novas palavras retornam cheias da sua essência de amor puro. Brotam como se  uma fonte por mim vertesse de dádivas puras de um amor único e cheias do seu Espírito Santo em mim, povoando a minha mente e cardíaco renovando o espaço e tempo do meu ser, lembrando-me da sua eternidade infinita do aqui e agora de uma ressurreição do ser.
Nesses dias, não sei o que ele quer dizer, as palavras não são conhecidas à mente humana, mas a sua essência e compreensão é clara e apenas sinto, essa quietude cheia de som e radiancias únicas, completamente activa e cheia de luz.
É  então que permito que apenas o Cristo, fale através do meu ser, para que o meu ser, fale através dele e nessa unidade a todos os filhos da luz, e assim retornem ao regaço da luz do pai, à unidade celeste da luz divina, da qual todos somos uma só consciência universal crística una, um só coração do criador que pulsa a unidade sagrada por todo o universo da luz.

Eugénia De Almeida

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Acolhendo o universo!



O novo homem descende de uma linhagem integral, revela a inteligência amorosa como o nascer de uma primavera fresca, refrescante  e sempre constante.
No sagrado de si imbui-se de amor e de sabedoria que o auxiliam nas caminhadas celestes, ocultas pelas vibrações pertencentes à terceira dimensão.
Transita lentamente, mas firmemente todos os paradigmas que se encontram ainda fora das dimensões mais elevadas de si.
Organiza-se;  alinha-se aos propósitos divinos mas nunca humanos, fazendo dos propósitos humanos divinos, por amor e devoção. 
Na complexidade diária da mudança, reflecte a sua flexibilidade constante e amorosa sempre terna  para consigo e para com o universo que o acolhe, acolhendo também  assim  no amor ao seu semelhante. 
Dentro da dificuldade cerca-se dos valores crísticos, mune-se da sua luz, para que no silêncio de si possa assim trabalhar na alquimia do puro amor.
Essa alquimia, permite-lhe a toda a hora trabalhar de forma consciente e integrada no despertar das realidades supremas.
Nada está separado em si, pois ele é uno com o todo de si mesmo, entende  então que todos os seres são extensões de Deus, e Deus é extensão de si mesmo.
Por agora; resta apenas que o desejem ardentemente nos seus internos, nos vossos corações para que seja feita a vossa vontade, escutada a vossa essência.
Todos se realizarão em si, através de si, pois a luz desperta em cada realização maior, auxiliam-se mutuamente e a verdade iluminada sobrepor-se-à a pouco e pouco a ilusão material.
É importante a sua auto vigilância, e a correcção das imperfeições que tornam ainda os Seres infelizes, recorrendo à consciência positiva e paciente em cada um.
Estão fortemente acompanhados, e auxiliados nas mudanças que cada um deseja  firmemente, estão ternamente abraçados por mim onde quer que "se" pensem sós, mas nunca duvidem de vós ou de nós, em nós não existe dúvida alguma.
É com um suave toque de uma pluma que te envolvo na luz e te digo "até já", pois para mim o tempo e o espaço é eternamente eterno, infinitamente infinito, "mas aqui e agora Eu Sou"!
E aqui e agora sois amor puro!
Adonai!
Maitreya Ma.

Eugénia De Almeida T.B.